Crise não se nega, crise se atropela.

Crise não se nega, crise se atropela.

O Brasil passa por um momento de colapso que não começou ao final da copa de 2014, essa desordem é resultado da somatória dos inúmeros erros do passado e do presente que nos fez chegar no ponto que estamos hoje. O empreendedor Flávio Augusto, autor da frase que dá título a esse artigo diz que nesse momento as cartas do jogo mudam de mãos, a crise se torna ameaças para alguns e oportunidades para outros.

A clássica frase em tempos de crise, crie não é um jargão de autoajuda é uma realidade para aqueles que querem manter-se ativos e lembrados na cabeça do seu cliente.

A palavra crise dentre os seus inúmeros significados pode ser definida como: momento de manifestação ou mudança brusca em um processo, é um período de desordem acompanhado de busca penosa de uma solução.

Um cenário adverso evidencia que para qualquer definição de estratégia existem duas situações, denominadas: incontroláveis e controláveis.

  • Incontroláveis: taxa de câmbio, inflação, jogo político, bolsa de valores;
  • Controláveis: aumentar o número de prospecções, aprimorar as minhas habilidades técnicas e comportamentais, reduzir o tempo para realizar follow-up, melhorar o gerenciamento do meu funil de vendas;

Percebam que qualquer estratégia é importante observar as situações incontroláveis, porém o foco para atropelar a crise encontra-se nas ações de melhoria das variáveis que estão sobre o meu controle.

Um excelente exemplo dessa situação é a entrada do Uber no mercado de transporte brasileiro. A sua chegada foi totalmente baseada nas ações controláveis: recrutamento de prestadores de serviço, modelo de pagamento, agregando valor para o seu cliente. As situações incontroláveis como autorizar ou não o serviço no pais não depende da empresa, ela preocupa, mas mantém uma estratégia voltada para aquilo que é possível controlar e melhorar a sua atuação no seu mercado.

Em tempos de desordem, a palavra de ordem para qualquer profissional de vendas é manter-se ativo, seguindo não uma fórmula mágica para prosperar em tempos de crise, mas três regras básicas que fazem parte de um processo voltado para uma gestão da crise.

  1. Desenvolvimento de atendimento enxuto: atender o seu cliente com máxima eficácia, bloqueando todo e qualquer objeção, mantendo uma postura realista em relação ao cenário de crise, porém levando ao seu potencial comprador uma visão ampliada das possibilidades que o seu serviço pode oferecer;
  2. Orientado para o cliente: desenvolva a sua argumentação centralizando as suas ofertas ao grau de expectativa e necessidade do cliente;
  3. Mude o MindSet: o termo significa mente configurada ou configuração da mente, apresente para o seu cliente a situação atual dele sem o seu serviço e qual o cenário possível que será alcançado quando ele efetivar a compra.

Qual a sua decisão, Participar ou não Participar dessa Crise?

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