Mercado em Movimento com Bruno Scott

Mercado em Movimento com Bruno Scott

As empresas buscam constantemente os locais onde vivem as pessoas, em vez de as pessoas buscarem onde vivem as empresas. Esse é um principio na mudança do comportamento das organizações para direcionar a sua estratégia de mercado orientada ao seu cliente. Empresas com visões direcionadas para o seu cliente geralmente estão com os seus funcionários em constante desenvolvimento e a sua cultura procura emitir o nível de importância que o cliente interno e externo apresenta como a essência do seu negócio.

A Moving Market conversou com Bruno Scott; Ele é Head of customer success, têm experiência com gestão de projetos, processos Agile e Inovação, é Professor da PUC Minas e também atua como palestrante e consultor. O bate papo com o Bruno foi sobre clima, cultura organizacional, habilidades e competências.

1.  Na sua opinião qual a relação entre: clima organizacional, habilidades e competências?

R:  Clima dita a energia e estrutura como as pessoas lidarão com suas competências e desenvolverão suas habilidades.

2.  No mundo pós digital é possível dizer quais habilidades e competências são ou serão essenciais para um profissional?

R: Para mim tudo se resume na habilidade de fazer conexões, sejam de assuntos, pessoas ou ideias. Ter a visão ampla do mundo será o essencial, pois como vivemos num muindo de informações acessíveis a todos, acabamos por termos uma “overdose” delas, os que vão se sobressair serão os que conseguirem aproveitar cada peça desse quebra cabeça para montar resoluções inovadores transitando por essas diversas conexões.

3.  Nós da Moving Market temos um conceito chamado FCCH ( Fatores Críticos de Competências e Habilidades ), são as habilidades e competências criticas para qualquer organização. Na sua opinião quais são os fatores críticos para uma empresa desenvolver os seus funcionários?

R: Reconhecimento. Tanto no sentido de conhecer quem são as pessoas que estão ali, suas habilidades e competências e assim sabendo encaixá-las. Quanto no sentido de reconhecimento das entregas realizadas. Hoje vejo uma falha enorme nas empresas em saber reconhecer. E não se engane em achar que funcionários querem apenas prêmios (reconhecimento) financeiro. É totalmente ao contrário.

4. O famoso sociólogo e filósofo Zygmunt Bauman  cunhou o termo mundo líquido – que traduz as relações como algo incapaz de manter a mesma identidade por muito tempo. Nesse sentido o quanto uma cultura tem de importante no desempenho real das pessoas no dia a dia das empresas?

R: Encaixando a resposta em analogia ao termo, a cultura são os direcionamentos que esse mundo liquido tomará. Não interessa o liquido que ali escorre, sua identidade e etc, mas será sempre indo no mesmo caminho desenhado pela cultura.

5. O que você pensa sobre habilidades, competências e clima organizacional?

R: Todos temos habilidades que podem ser aprendidas ou desenvolvidas e cabe aos líderes enxergar as competências e principais características dos seus liderados. Orientá-los e reconhece-los é ajudar nas melhores escolhas e uso de suas competências. O clima organizacional é a essência de como a empresa vive seu dia a dia e constrói os seus caminhos.

 

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