#5de5 – O Apocalipse Corporativo

#5de5 – O Apocalipse Corporativo

Hoje no último capítulo da nossa serie sobre habilidades, competências e clima organizacional com o tema: O Apocalipse Corporativo. O nosso papel é ajudar as organizações e as pessoas a repensarem o seu modelo de desenvolvimento e capacitação de equipes, dessa forma não somos terroristas intelectuais com fórmulas e visões únicas de sucesso. Pelo contrário, traremos aqui uma visão objetiva sobre clientes atendidos pela Moving Market que tiveram o chamado sucesso dentro do seu cenário de atuação.

O mundo corporativo há tempos vem passando por mudanças e isso já não é novidade para ninguém. Nesse processo de evolução no cenário empresarial as mudanças nos modelos de trabalho das instituições sofreram alterações. A variabilidade de acontecimentos indica que essas organizações precisam se transformar rapidamente.  Essas mudanças podem ser: políticas,econômicas, sociais e relacionais – trazendo assim oportunidades e ameaças dependendo da situação que cada empresa se encontra.

O termo Apocalipse muito conhecido no cenário religioso, trata-se do último livro da Bíblia e o seu significado é revelação.  Não iremos aqui tratar de um cunho religioso, e sim trazer revelações da batalha das empresas para sobreviver nesse mercado que não vai parar de mudar.

A cultura organizacional na minha opinião é responsável pelo sucesso ou insucesso de uma empresa. Um dos conceitos que me ajudam a chegar nessa conclusão diz que: “cultura é um conjunto de propriedade mensuráveis do ambiente de trabalho, direta ou indiretamente percebido pelo individuo que ali trabalham. Esses elementos influenciam a motivação e o comportamento das pessoas” – Portal do RH.

Segundo Melissa Daimler ( especialista em RH ) em um artigo publicado na Harvard business Review, a cultura é composta por três componentes: comportamentos, sistemas e práticas, todos guiados por um conjunto de valores. Ela diz que uma grande cultura é o que ocorre quando os três estão alinhados e se alinham com os valores da organização. Ainda completa que, quando as arestas começam a aparecer os problemas iniciam e excelentes profissionais deixam as empresas.

1º  revelação:

“ Uma cultura somente pregada na parede com belas frases, cria uma desconexão com a prática adotada pelos seus funcionários e convida excelentes pessoas a saírem da sua empresa”.

Percebo em algumas organizações algumas características que chamam a atenção do porque as pessoas não estão envolvidas com o negócio da empresa. Geralmente as pessoas são contratadas,colocadas na frente de um computador por duas ou três horas realizando um curso de introdução a cultura e depois esse profissional é colocado para exercer a sua atividade. A pergunta que sempre faço é: Em um período de três horas esse individuo captou o comportamento, o sistema e as práticas da empresa?

Melissa em seu artigo da HBR  define esses três elementos da seguinte forma:

  • Comportamento: A maneira como a liderança exerce os valores descritos nas cartilhas empresariais.
  • Sistemas: todo processo criado, todo sistema instalado, toda tecnologia utilizada, toda estrutura projetada, todo título de cargo dado reforçara ou matará a cultura.
  • Práticas: são os eventos da empresa, a forma como as reuniões são conduzidas, o formato dos processos de avaliação e até amaneira de tomada das decisões.

2º revelação:

“implantar uma cultura leva tempo e exige atenção. É necessário muito trabalho para colocá-la em prática”.

Uma outra característica que chama a minha atenção é o controle de ponto. Qual o real sentido? (sem desmerecer o seu valor pelo o que diz as portarias 1510 e 373 do Ministério do trabalho). Um profissional pode efetuar as suas quatro marcações do dia de forma exemplar: início da jornada, saída e retorno do almoço e término da jornada de trabalho e não produzir nada durante esse período. A tecnologia já está mudando esse cenário, existe um fone de ouvido no site da Indiegogo (financiamento coletivo) chamado Mindset o seu objetivo é auxiliar no alcance de profundos níveis de concentração. Essa ferramenta pode medir os níveis de atenção das pessoas em diversos cenários e ajudar a compreender em quais horários aquelas pessoas são mais ou menos produtivas. Isso traz uma terceira revelação ao cenário organizacional:

3º revelação

“ Tecnologias como está vão ajudar as organizações a mudar o horário fixo de trabalho”.

A última revelação evidencia que o mercado apresenta pelo menos quatro opções para as empresas:

4º Revelação

  1. Inovar: capacidade de reinventar o seu modelo de negócio, a sua forma de trabalho, os seus processos para entrar em uma vanguarda empresarial.
  2. Adaptar: capacidade de reorganizar o seu modelo de negócio e sua forma de atuação para permanecer competitivo no seu mercado de atuação.
  3. Fechar: Incapacidade de reiventar e de se reorganizar, admitindo a sua incompetência em não ser mais competitivo e atuante no mercado.
  4. Ser esquecida:insuficiência organizacional. Tornando a empresa obsoleta e sem capacidade de ser lembrada pelos seus feitos e se perder no “baú” corporativo.

Qual opção a sua empresa irá escolher?

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